Em Os Outros, filme hispano-franco-norte-americano de 2001, somos apresentados a Grace, interpretada por Nicole Kidman, uma de tantas esposas que foram deixadas por seus maridos ao partirem para a guerra.
Para manter seus dois filhos longe dos horrores da II Guerra Mundial Grace e eles se mudam para uma mansão isolada na ilha de Jersey, que se localiza no Canal da Mancha, enquanto aguardam o retorno do pai das crianças. A família possui alguns costumes e regras estranhas como abrir uma porta sem fechar a outra ou viverem sempre com as cortinas cerradas evitando a luz, pois as crianças sofriam de uma estranha doença que tornava a claridade para estes, insuportável.
Após uma troca de empregados, coisas sobrenaturais e sem explicação começam a acontecer naquele mundo imerso em penumbra que era a residência de Grace. Móveis e quadros sendo colocados em locais diferentes dos quais deveriam estar, portas e portas abertas por toda a casa, o piano sendo tocado além de constantemente desaparecerem às cortinas sem que ninguém tivesse assumido a responsabilidade por tais atos.
Quanto à filha de Grace, Anne, começa a ver “intrusos” em meio a eles sua mãe começa a acreditar que todas as coisas até então sem explicação tenham sido feitas por essas assombrações. Convencida de que existem fantasmas em sua casa ela passa a viver em um clima de tensão que transborda para fora das telas culminando com um final inesperado e fabuloso.
Este é um filme de suspense sobre fantasmas que prova não ser necessário alto investimento ou uma produção cheia de efeitos especiais para que se faça um bom filme. Contendo uma boa fotografia, um enredo denso, inovador e bem estruturado. A atuação de todos os atores também é digna de nota, cada qual conseguindo extrair o máximo das emoções envolvidas em cada cena.
Ficha Técnica
Título original: (The Others)
Lançamento: 2001 (EUA)
Direção:Alejandro Amenábar
Atores:Nicole Kidman, Christopher Eccleston, Fionnula Flanagan, Elaine Cassidy.
Duração: 114 min
Gênero: Ficção
1 Comentários (Comente aqui!):
11 de março de 2011 às 23:32
Simplesmente maravilhoso.
Está para ser construído filme com melhor enredo espiritual
Parabéns pelo post chefe e por relembrar tamanha obra prima do cinema ^^
Abração
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