Pray For Japan

| sexta-feira, 11 de março de 2011 | |


Como começar um post falando sobre uma tragédia? Sinceramente, eu não sei. Estou sem palavras para escrever algo tão pesado e triste. Fico olhando para a tela do computador, para o editor de textos do blogspot e as ideias não aparecem. E aí, o que faço? Encaro da mesma maneira. Não podemos deixar um fato desses passar despercebido aos nossos olhos.

Em primeiro, é demasiadamente ruim para mim quebrar todo o contexto do AFoD para falar de um assunto como os desastres naturais que atingiram o Japão nessa sexta feira. Mas, como a responsável pela sessão de animes e mangás, sinto-me na obrigação de enviar minhas condolências aos irmãos nipônicos. Por mais que alguns digam: Ah, o Japão é uma as maiores potências mundiais, vai se reestabelecer, dinheiro algum poderá trazer os parentes amados que morreram diante a força nefasta da natureza. Dinheiro não vai aliviar os traumas que essas pessoas adquiriram ao ver seus familiares padecendo, ao ver suas casas sendo destruídas, ao ver o quão a vida é efêmera e vulnerável. Sim, o Japão não só pode como também vai se reerguer, tal qual fizeram após a Segunda Guerra Mundial. Porém... E os mortos? Onde ficam eles nessa balança?

E é em momentos como esse que nos perguntamos: "Onde estão os nossos heróis?". Meu namorado escreveu a seguinte frase no Twitter: cadê o Jiban, Jiraya, Ultraman, Goku e cia numa horas dessas? Como todos sabem, o Japão exportou - e exporta - vários homens fortes, notáveis, "salvadores da pátria". Pois bem, onde estavam os mesmos na hora em que a terra começou a tremer ou a costa foi varrida pelo Tsunami? Eles bem que poderiam estar lá na hora em que pessoas que os amam morriam. Já pararam para pensar em quantos dos japoneses que viram a vida "passar por seus olhos" não desejaram que um dos seus heróis, qualquer um deles, surgisse e "salvasse o mundo"?

Dói pensar nisso. Dói querer que nossos heróis imaginários se corporificassem para ajudar-nos em horas desesperadoras. Dói saber que a vida é tão diferente da ficção.

Dói, apenas dói.

Não consigo mais falar sobre esse assunto porque, como já mencionei, não há palavras que exprimam fielmente toda a amargura que o fato nos causa. Tudo que posso dizer é que estou torcendo para os japoneses e para as pessoas que vivem em países ameaçados por terremotos e tsunamis. Minhas orações estão com vocês.


Sem mais.

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